09/12/2009

Todo mundo sabe, menos eu

Eu sempre tive um sério problema: Nunca gostei de depender de ninguém e nunca gostei que se metessem na minha humilde vida.
O fato é que, grávida, me deparo diariamente com seres que se intitulam experientes e avançados no quesito gestação-parto-filhos e que me enchem de conselhos (in)úteis.
Enfim, em tempos de google, não me sinto tão insegura a ponto de precisar passar hoooras explicando o motivo pelo qual tentarei optar pelo parto normal ou pela amamentação até os 10 meses, ou mesmo por um berço modelo americano.
O povo me enche de informações que eu não quero receber, desde como são terríveis as dores do parto e pós parto, até como o bebê não dorme a noite, e como a minha vida vai piorar...
E eu penso: Pra que moDeus essas pessoas se encheram de filhos se é tão ruim assim? Eu demorei 29 anos para ter o meu e ainda sim tinha minhas dúvidas se queria passar por essas coisas, mas uma vez grávida, amo meu bebê e não me imagino sem ele. Não me incomoda saber que não vou dormir. Me incomoda não poder aprender com a vivência.
Daí a pessoa tem um filho(a) tremendamente mal educado(a), que não para quieto um instante enquanto os adultos tentam conversar. E sabe o que a pessoa faz? Nada. Aliás, ela diz o seguinte: "Não repara, senão o teu nasce pior que o meu". "Nem fala nada, não pode ficar reparando nos defeitos dos outros ou dos filhos dos outros senão o teu filho terá todos eles e muito mais"
Humpf. Até acredito que eu vá errar (e muito) mas tenho cá os meus princípios. Será que isso não vai contar?
Já me pego pensando:
- Filho meu não vai ver programas que não sejam indicados para a sua idade (tais como novelas, filmes violentos, etc).
- Filho meu vai dizer as palavrinhas mágicas (por favor, desculpe, com licença, entre outras)
- Filho meu.... Tanta coisa!!!

Gente, acho que esse medo do desconhecido está me pegando de jeito...

Esses dias JR estava pensativo, com a mão na minha barriga... Quando eu perguntei o que ele estava fazendo ele disse que estava falando com o bebê, dizendo para ele que não importava que fosse arteiro, só não podia ser mal educado:) Acho que isso traduz a forma como pensamos, nem preciso dizer mais nada...

Beijos!

10 comentários:

Mãe do Pitoco disse...

Vá começando a dar patadas nos "sem-noção" que for encontrando pelo caminho para treinar quando o baby chegar, que é quando eles se multiplicam. hahaha Ops! Acabei de dar um conselho... foi mal!

Bia disse...

Amei kkk
Isso que já não sou flor... Então são poucos os que se atrevem :)
Ah, os teus conselhos são bem vindos :)

Beijos!

Ana disse...

Como disse a mãe do Pitoco, depois piora! kkk
Mas com o tempo a gente vai ficando surda e tudo bem.
A cara de paisagem encerra os pitacos alheios.

Cynthia disse...

Olá viu seu blog no site do efamily ainda não li tudo mas já sou sua seguidora e adoro blogs comecei a fazer o meu e estou curtindo muito!
Sempre digo que se conseguir dar a metade da educação que recebi já estou feliz, quero aquela época de volta de qdo só um olhar dos pais já dizia tudo. Bjs Cy

Marina Rocha disse...

Oii Lindaa!!
Passei pra deixar um super beijão na barriguinha ^^

Cynthia Santos disse...

Oie!
Retribuindo a visita, adorei seu cantinho!!Vou acompanhar e seguir!
Bom, se conselho fosse bom, não se dava, vendia-se...ehehehe
Mas vamos lá, já que você desabafou, eu me sinto nma obrigação de responder...ehehehe deixa entrar por um ouvido e sair pelo outro...eu não escuto tanto de estranhos, porque trabalho fora e quem fica com o Arthur é minha mãe... acho que com ela não mexem, devido à experiência, mas ela... literalmente me enlouquece! Faço ouvido de mercador, cara de árvore... eu tive um surto desses de medo na véspera do parto, mas depois que ele veio pros meus braços... ah, foi divino! Todos os medos desapareceram! E você tendo essa preocupação com a educação do bebê, já é um ótimo começo. Bebês são esponjas, eles são reflexos do nosso comportamento (eu ouvia muito isso, e pude comprovar com o crescimento do Arthur), portanto, fique tranquila, ele vai se espelhar em vocês!
Afe, como sempre, falei demais...eheheh
Beijo grande, e que venga ARTHUR!
eheheheh

Renata disse...

OLá, obrigada pela visita! Adorei seu blog e já até votei no meu nome favorito! rs!
Tb amo Jostein Gaardner - o dia do curinga está entre os meus livros favoritos.
Quanto ao post, eu me irrito profundamente com esses comentários idiotas...só dou um sorrisinho e pronto! Às vezes, fingir que não ouve é a melhor solução.
beijinhos, Re

.Justlow disse...

Oi flor , te achei no blog da minha amiga Marina :]
seu blog é lindo e falamos sobre o msm assunto, vou te seguir para poder te acompanhar , se quiser me seguir depois da uma passadinha no meu blog
;*

Bia disse...

Ana, por enquanto ainda não aprendi a fazer a cara de paisagem, apenas o olhar fuzilante :)
**
Cynthia, Seja bem vinda, volte sempre! Já estou te acompanhando tb...
**
Marina querida, obrigada! deus te abençoe, estou torcendo por ti, viu?!
**
Cynthia Santos, Amei o q vc disse sobre esponja, é bem isso mesmo... O meu medo é que na teoria tudo funciona, não sei como me sairei na prática... :o)
**
Renata, Jostein é o máximo mesmo, eu gosto muito do "Através do espelho", acho ainda melhor do que o dia do coringa...
**
Justlow, obrigada pela visita, vou passar por lá tb...


Gente, estou amando esse movimento do blog, agradeço muito o carinho e a delicadeza de cada uma de vocês!

Beijos e não deixem de passar por aqui!

Bianca e pipoca :)

Di disse...

E uma delicia qd eles começam a chutar e outros podem ver!!! rs meu marido começou a babar a partir dai, rs mas ele tentou disfarçar com medo que eu ficasse mal acostumada.
Sobre o que vc perguntou, vou responder como post no meu blog, tudo bem?
e, sobre ser ruim acordar a noite e essas coisas q vc tem louvudo... olha, reclamar e quase meu nome do meio, mas entre dormir pouco e tela comigo, e dormir bem, não tem duvidas da primeira opção.

Todo mundo sabe, menos eu

Eu sempre tive um sério problema: Nunca gostei de depender de ninguém e nunca gostei que se metessem na minha humilde vida.
O fato é que, grávida, me deparo diariamente com seres que se intitulam experientes e avançados no quesito gestação-parto-filhos e que me enchem de conselhos (in)úteis.
Enfim, em tempos de google, não me sinto tão insegura a ponto de precisar passar hoooras explicando o motivo pelo qual tentarei optar pelo parto normal ou pela amamentação até os 10 meses, ou mesmo por um berço modelo americano.
O povo me enche de informações que eu não quero receber, desde como são terríveis as dores do parto e pós parto, até como o bebê não dorme a noite, e como a minha vida vai piorar...
E eu penso: Pra que moDeus essas pessoas se encheram de filhos se é tão ruim assim? Eu demorei 29 anos para ter o meu e ainda sim tinha minhas dúvidas se queria passar por essas coisas, mas uma vez grávida, amo meu bebê e não me imagino sem ele. Não me incomoda saber que não vou dormir. Me incomoda não poder aprender com a vivência.
Daí a pessoa tem um filho(a) tremendamente mal educado(a), que não para quieto um instante enquanto os adultos tentam conversar. E sabe o que a pessoa faz? Nada. Aliás, ela diz o seguinte: "Não repara, senão o teu nasce pior que o meu". "Nem fala nada, não pode ficar reparando nos defeitos dos outros ou dos filhos dos outros senão o teu filho terá todos eles e muito mais"
Humpf. Até acredito que eu vá errar (e muito) mas tenho cá os meus princípios. Será que isso não vai contar?
Já me pego pensando:
- Filho meu não vai ver programas que não sejam indicados para a sua idade (tais como novelas, filmes violentos, etc).
- Filho meu vai dizer as palavrinhas mágicas (por favor, desculpe, com licença, entre outras)
- Filho meu.... Tanta coisa!!!

Gente, acho que esse medo do desconhecido está me pegando de jeito...

Esses dias JR estava pensativo, com a mão na minha barriga... Quando eu perguntei o que ele estava fazendo ele disse que estava falando com o bebê, dizendo para ele que não importava que fosse arteiro, só não podia ser mal educado:) Acho que isso traduz a forma como pensamos, nem preciso dizer mais nada...

Beijos!