04/05/2020

I'm back

É... tantos anos! Faz 10 anos que parei de postar aqui, no começo havia feito a transferência para um domínio próprio, depois acabei parando de postar, até parar de pagar e tudo terminar...

Hoje me bateu uma vontade de começar a escrever de novo, tanta coisa aconteceu!

Nem tem como falar sobre tudo o que passamos nestes 10 anos, mas vou tentar resumir:

Arthur está com 10 anos. É um menino extremamente querido, educado e muito determinado em relação às coisas em que acredita, eu tenho muito orgulho disso nele, tem uma ética que é surpreendente em uma criança desta idade.

Eu me separei, faz um mês. Hoje Arthur está com o pai, estamos fazendo guarda compartilhada, e p mundo está em quarentena (inclusive nós).

Nestes anos, meu foco mudou muito, passei a me dedicar muito ao trabalho, tive momentos bem legais e outros nem tanto nesse segmento da vida, e neste momento em específico estou F....dida, e esse talvez seja o motivo de voltar a escrever aqui.

Escrever, pra mim, sempre foi uma válvula de escape. Hoje, em especial, estou precisando muito disso.

Quarentei em Março, me separei em Abril, e estou quase falida em Maio. Não faço ideia de como será até o final do ano, mas posso dizer que estou me sentindo em uma montanha russa muito louca!

Tem horas em que eu me sinto muito sozinha, triste, melancólica, tem horas em que eu quero dançar, gritar para o mundo que EU POSSO!

Eu fui casada por 22 anos. Dos 18 aos 40, ou seja, mais da metade da minha vida. O meu casamento acabou por eu achar que precisava me dar essa chance, de viver sem esperar do outro e da família do outro mudanças, por eu achar que precisava ter liberdade (não me entenda mal, eu sempre fui livre, o meu marido sempre foi uma pessoa incrível, que sempre me deu autonomia, sempre me apoiou, sempre esteve ao meu lado em todos os momentos), mas eu sentia que precisava de mais.

Eu sentia que precisava viver sem esperar que os outros preenchessem as minhas expectativas, e fui surpreendida em saber que eu tinha expectativas muito idiotas. Me surpreendi ao perceber, que eu sou muito menos chata sozinha, menos exigente, e que muitos dos defeitos que eu via no outro na verdade eram (e ainda são) meus!

Enfim, muita coisa para escrever em um post só. Mas estou feliz em estar aqui de volta, um pouco frustrada por ter perdido todo o conteúdo do blog antigo, era muita coisa legal, tem textos lá que eu ia amar ler de novo.

Até logo!

Bia

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I'm back

É... tantos anos! Faz 10 anos que parei de postar aqui, no começo havia feito a transferência para um domínio próprio, depois acabei parando de postar, até parar de pagar e tudo terminar...

Hoje me bateu uma vontade de começar a escrever de novo, tanta coisa aconteceu!

Nem tem como falar sobre tudo o que passamos nestes 10 anos, mas vou tentar resumir:

Arthur está com 10 anos. É um menino extremamente querido, educado e muito determinado em relação às coisas em que acredita, eu tenho muito orgulho disso nele, tem uma ética que é surpreendente em uma criança desta idade.

Eu me separei, faz um mês. Hoje Arthur está com o pai, estamos fazendo guarda compartilhada, e p mundo está em quarentena (inclusive nós).

Nestes anos, meu foco mudou muito, passei a me dedicar muito ao trabalho, tive momentos bem legais e outros nem tanto nesse segmento da vida, e neste momento em específico estou F....dida, e esse talvez seja o motivo de voltar a escrever aqui.

Escrever, pra mim, sempre foi uma válvula de escape. Hoje, em especial, estou precisando muito disso.

Quarentei em Março, me separei em Abril, e estou quase falida em Maio. Não faço ideia de como será até o final do ano, mas posso dizer que estou me sentindo em uma montanha russa muito louca!

Tem horas em que eu me sinto muito sozinha, triste, melancólica, tem horas em que eu quero dançar, gritar para o mundo que EU POSSO!

Eu fui casada por 22 anos. Dos 18 aos 40, ou seja, mais da metade da minha vida. O meu casamento acabou por eu achar que precisava me dar essa chance, de viver sem esperar do outro e da família do outro mudanças, por eu achar que precisava ter liberdade (não me entenda mal, eu sempre fui livre, o meu marido sempre foi uma pessoa incrível, que sempre me deu autonomia, sempre me apoiou, sempre esteve ao meu lado em todos os momentos), mas eu sentia que precisava de mais.

Eu sentia que precisava viver sem esperar que os outros preenchessem as minhas expectativas, e fui surpreendida em saber que eu tinha expectativas muito idiotas. Me surpreendi ao perceber, que eu sou muito menos chata sozinha, menos exigente, e que muitos dos defeitos que eu via no outro na verdade eram (e ainda são) meus!

Enfim, muita coisa para escrever em um post só. Mas estou feliz em estar aqui de volta, um pouco frustrada por ter perdido todo o conteúdo do blog antigo, era muita coisa legal, tem textos lá que eu ia amar ler de novo.

Até logo!

Bia