28/08/2008

Li no Catarro Verde que foi o Thales Guaracy que criou o logo ao lado, "que vai virar campanha de propaganda, no estilo da finada 'O (pior) melhor do Brasil é o brasileiro'. Igualzinho acontecia nos tempos ufanistas do ex-ministro ladrão Delfim Neto, debaixo da ditadura militar. "
Convenhamos, agora o nosso país deu para investir em endomarketing. Lógico, o brasileiro é malandro mas é burro e se deixa levar por qualquer propaganda que lhe diga que este é um país do futuro.
Eu quase chego a acreditar que não existem analfabetos e semi analfabetos neste país do futuro, só não acredito por conhecer não um, mas vários.
Eu quase chego a acreditar que não existem invasões de sem-terra, que a reforma agrária já foi implantada com sucesso.
Eu quase chego a acreditar que não existem políticos que ganham votos (muitos!) só por levar alguém ao médico, transporte esse que deveria ser providenciado pelo nosso sistema único de saúde.
Quase chego a acreditar que no país de futuro, as pessoas possam saber interpretar as propagandas para o voto consciente da justiça eleitoral, que foram feitas de forma muito inteligente, mas pouco inteligível para um público que tem pouco acesso a cultura.
Quase chego a acreditar que para consultar através do posto de saúde o trabalhador não precisa ficar na fila para retirar uma ficha desde 5 da manhã, e que todos os órgãos públicos funcionam que é uma beleza.
Quase acredito também que não existe mais a estupidez, a ignorância (diferente do não saber) do povo deste país de futuro.
Bah, seria se eu ainda acreditasse na dupla papai noel-coelho da páscoa

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Li no Catarro Verde que foi o Thales Guaracy que criou o logo ao lado, "que vai virar campanha de propaganda, no estilo da finada 'O (pior) melhor do Brasil é o brasileiro'. Igualzinho acontecia nos tempos ufanistas do ex-ministro ladrão Delfim Neto, debaixo da ditadura militar. "
Convenhamos, agora o nosso país deu para investir em endomarketing. Lógico, o brasileiro é malandro mas é burro e se deixa levar por qualquer propaganda que lhe diga que este é um país do futuro.
Eu quase chego a acreditar que não existem analfabetos e semi analfabetos neste país do futuro, só não acredito por conhecer não um, mas vários.
Eu quase chego a acreditar que não existem invasões de sem-terra, que a reforma agrária já foi implantada com sucesso.
Eu quase chego a acreditar que não existem políticos que ganham votos (muitos!) só por levar alguém ao médico, transporte esse que deveria ser providenciado pelo nosso sistema único de saúde.
Quase chego a acreditar que no país de futuro, as pessoas possam saber interpretar as propagandas para o voto consciente da justiça eleitoral, que foram feitas de forma muito inteligente, mas pouco inteligível para um público que tem pouco acesso a cultura.
Quase chego a acreditar que para consultar através do posto de saúde o trabalhador não precisa ficar na fila para retirar uma ficha desde 5 da manhã, e que todos os órgãos públicos funcionam que é uma beleza.
Quase acredito também que não existe mais a estupidez, a ignorância (diferente do não saber) do povo deste país de futuro.
Bah, seria se eu ainda acreditasse na dupla papai noel-coelho da páscoa