02/04/2005

O papa

Hoje morreu o Papa. Tenho pena dele. Não sou católica, na verdade nem tenho religião estabelecida, pois até agora não consegui concordar com nenhuma. Mas o Papa. Qual era mesmo o nome dele? (não sou só eu que não sei) Uma pessoa que resolveu dedicar sua vida a uma causa, que certamente teve que pregar muitas coisas que não concordava, que era mera figura decorativa, pois nunca pode decidir nem andar pelas suas próprias opiniões. Um cara que tinha o mundo a sua disposição, que certamente fez muita coisa boa, mas pergunto:será que ele foi feliz?
Eu e o JR estávamos conversando sobre isso há dias. Coitado do homem, já estava velho, com mal de Parkinson, entre outras doenças, dizem que ele até tentou parar , repassar o "posto" para morrer em paz, mas claro que não pode.
É como vender a alma, renegar uma identidade para servir uma crença, e até acho (opinião minha) que no fim, bem no fim, não era mais pela crença, não era mais pela utopia (se é que foi um dia). Era para representar, em todos os sentidos.
Pobre homem, espero que seja feliz, onde estiver, e espero que não comecem a vê-lo, não lhe atribuam milagres, não lhe canonizem. Se a vida não pôde ser toda sua, que seja
agora.

2 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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O papa

Hoje morreu o Papa. Tenho pena dele. Não sou católica, na verdade nem tenho religião estabelecida, pois até agora não consegui concordar com nenhuma. Mas o Papa. Qual era mesmo o nome dele? (não sou só eu que não sei) Uma pessoa que resolveu dedicar sua vida a uma causa, que certamente teve que pregar muitas coisas que não concordava, que era mera figura decorativa, pois nunca pode decidir nem andar pelas suas próprias opiniões. Um cara que tinha o mundo a sua disposição, que certamente fez muita coisa boa, mas pergunto:será que ele foi feliz?
Eu e o JR estávamos conversando sobre isso há dias. Coitado do homem, já estava velho, com mal de Parkinson, entre outras doenças, dizem que ele até tentou parar , repassar o "posto" para morrer em paz, mas claro que não pode.
É como vender a alma, renegar uma identidade para servir uma crença, e até acho (opinião minha) que no fim, bem no fim, não era mais pela crença, não era mais pela utopia (se é que foi um dia). Era para representar, em todos os sentidos.
Pobre homem, espero que seja feliz, onde estiver, e espero que não comecem a vê-lo, não lhe atribuam milagres, não lhe canonizem. Se a vida não pôde ser toda sua, que seja
agora.